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O ex-deputado José Janene (PP) morreu em setembro de 2010 e foi sepultado em Londrina. | Gilberto Abelha/Jornal de Londrina
O ex-deputado José Janene (PP) morreu em setembro de 2010 e foi sepultado em Londrina.| Foto: Gilberto Abelha/Jornal de Londrina

O presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB), deve desistir de vez de pedir a exumação do ex-deputado federal José Janene (PP-PR), morto em 2010. O peemedebista recebeu um documento da Sociedade Muçulmana de Londrina (PR) confirmando que o ex-parlamentar foi sepultado de acordo com os preceitos islâmicos. “Vamos levar isso em consideração”, disse Motta.

Segundo o presidente da comissão, a entidade religiosa informou que várias pessoas não só viram como participaram da preparação do corpo e do velório de Janene. “Não vou duvidar. Acredito no que eles estão dizendo”, enfatizou.

Motta avisou que aguardará os documentos oficiais prometidos pela família, como atestado de óbito e declaração do hospital, antes de decidir se levará a votação o requerimento de exumação. Outro requerimento envolvendo a família de Janene já foi protocolado e está pronto para ser votado na comissão: a convocação da viúva Stael Fernanda Janene.

O peemedebista levantou a hipótese de exumação do corpo do ex-deputado por acreditar que haveria indícios dele estar vivo. Os deputados receberam informações de que Janene viveria hoje na América Central. “Não vou ficar o tempo inteiro na teoria da conspiração”, afirmou Motta.

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