O sociólogo e diplomata Luciano Martins, que completou 80 anos em setembro, morreu ontem à noite no Rio de Janeiro. Vítima de pneumonia, ele estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea (zona sul), desde sábado (18). Luciano foi enterrado às 16h30 desta quarta-feira no cemitério São João Batista, em Botafogo (zona sul).
O diplomata foi embaixador do Brasil em Cuba entre 1999 e 2003 e assessor especial da Presidência durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Luciano graduou-se em Ciências Sociais pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (atual UFRJ) em 1966, e concluiu seu doutorado em Ciências Humanas pela Universidade Paris V, em 1973. Foi professor titular da Unicamp e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), e também deu aulas nas universidades de Brasília (UnB), Paris (França) e Columbia (Estados Unidos).
É autor de livros como "Estado Capitalista e Burocracia no Brasil Pós-64" e "A Geração AI-5 & Maio de 68", entre outros. Amigo pessoal de Fernando Henrique, Luciano foi um dos formuladores de seu programa de governo, além de coordenador do Grupo de Análise e Pesquisa durante a gestão do tucano.
Embora a causa de sua morte tenha sido pneumonia, o sociólogo sofria de enfisema pulmonar e artrite temporal. Luciano deixou três filhos (Lívia, bióloga de 54 anos que mora na França, Isabel, fotógrafa de 52 anos, e Quito, músico e artista plástico de 50 anos) e três netos. O sociólogo estava escrevendo um romance autobiográfico, segundo sua filha Isabel. A obra ficou inacabada e a família ainda não decidiu que destino dará a ela.
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