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O representante da Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo, Wellington Andrade Rodrigues, volta a prestar depoimentos nesta quinta-feira sobre o acidente envolvendo o Boeing da Gol e jato Legacy, que matou 154 pessoas em setembro do ano passado. Depois de falar na CPI do Apagão Aéreo na Câmara, na terça-feira, Wellington foi convocado para depor no Senado.

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O representante dos controladores afirmou que o software usado para monitorar o vôo induziu os controladores de Brasília a erro, ao informar que o jato da Legacy estava na altitude prevista no plano de vôo (360) e não "na contramão" da aerovia, altitude em que se encontrava na realidade (370). Essa era a mesma altitude em que o avião da Gol se encontrava, e por isso houve a colisão.

Wellington Rodrigues afirmou ainda que deficiências de comunicação - comuns na região - impediram o contato entre o jatinho e o centro de controle de vôo da capital. O relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), faz uma série de questionamentos técnicos sobre o acidente.