A solenidade de posse do prefeito, do vice-prefeito e dos 15 vereadores eleitos em Maringá começou com atraso no Teatro Calil Haddad. A sessão estava prevista para iniciar às 17 horas, mas começou, de fato, por volta das 17h25, com os quase 800 lugares ocupados. A sessão é aberta à população.
Pelo protocolo, os primeiros a serem empossados são os 15 parlamentares da nova legislatura da Câmara Municipal de Maringá (CMM). Carlos Roberto Pupin e Cláudio Ferdinandi serão oficialmente nomeados prefeito e vice-prefeito, respectivamente, na sequência.
Entre os seis vereadores reeleitos estão Humberto Henrique (PT), Mário Verri (PT), Flávio Vicente (PSDB), Belino Bravin (PP), Marcia Socreppa (PSDB) e Manoel Sobrinho (PCdoB).
Já entre os estreantes do legislativo estão Negrão Sorriso (PP), Tenente Edson Luiz (PMN), Luciano Brito (PSB), Mariucci (PT), Capitão Ideval (PMN), Luiz Pereira (PTC) e Adilson Cintra (PSB). Ulisses Maia (PP) volta à Câmara depois de 12 anos.
Novo presidente da Câmara será escolhido durante a cerimônia
Ainda nesta terça (1º) ocorre a eleição para a mesa diretora da CMM. O presidente da sessão solene será o vereador mais velho, Manoel Sobrinho (PCdoB), que fará a chamada nominal, por ordem alfabética, dos vereadores presentes para exercício do voto.
Concluída a votação para o cargo de presidente, o mesmo já toma posse e dá continuidade no processo de eleição da Mesa. Repete-se o mesmo processo para eleição do 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário e 3º secretário.
O mandato da mesa será de dois anos. A escolha dos vereadores que farão composição das comissões permanentes (de Constituição e Justiça, Finanças e Orçamento e de Políticas Gerais) e da Comissão Especial de Direitos Humanos e Cidadania ocorre no primeiro dia útil após a eleição da mesa. Cada comissão conta com três vereadores, sendo um presidente, um vice e um membro.
Desafios do novo prefeito
O prefeito eleito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP), afirmou estar tranquilo em relação à pendência jurídica com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de acordo com entrevista veiculada nesta terça-feira (1º) na RPC TV. Ele aguarda a decisão sobre o deferimento da própria candidatura por parte do colegiado do tribunal.
A decisão monocrática do ministro Marco Aurélio Mello anulou a inelegibilidade da candidatura de Pupin, que havia sido decretada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). Como o TSE entrou em recesso em 19 de dezembro, o caso só será julgado após o retorno, em fevereiro deste ano.
Mesmo assim, Pupin defendeu, na entrevista, que este é um assunto superado e que sua diplomação é legítima. Ele informou que seus advogados estão cuidando do caso. "Para mim, este já é um assunto passado."
Questionado sobre qual seria o principal desafio de sua gestão, o prefeito afirmou que não existe um desafio mais importante, mas vários compromissos com a cidade. "Entendo que precisamos pensar Maringá como um todo."
Pupin disse ainda que o primeiro compromisso de campanha a ser cumprido é a construção do novo Terminal Intermodal de Transporte Coletivo. "Os projetos já estão em Brasília e só estamos aguardando o aval do ministro [Paulo Passos, dos Transportes]."