O Solidariedade começará nesta quinta-feira uma campanha de coleta de assinaturas para pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. O presidente nacional do partido, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, afirmou que quando atingir 1 milhão de assinaturas, formalizará uma ação ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O Solidariedade aproveitará as manifestações contra o governo no próximo domingo para conseguir adesões. Além disso, disponibilizará uma petição online. Segundo Paulinho, ela ficará hospedada no site da Avaaz, um site mundial que mobiliza campanhas instantâneas.
Paulinho da Força disse ao GLOBO que o pedido tem como fundamento a “omissão” de Dilma quando foi presidente do Conselho da Petrobras, o que, para ele, teria permitido os esquemas bilionários de corrupção na estatal desvendados pela Operação Lava Jato. O Solidariedade pediu a dez juristas pareceres sobre a legalidade do pedido de impeachment. Segundo Paulinho, cinco juristas já responderam dizendo que há fundamentos legais para iniciar o processo.
Para a representação andar, no entanto, ela depende do presidente da Câmara, que dá ou não andamento a esse tipo de ação dentro do Legislativo. Atualmente, há ao menos quatro pedidos de impeachment de Dilma engavetados, encaminhados ao Congresso como ações populares. Eduardo Cunha tem dado declarações no sentido que de não há motivos para impedir a presidente de governar o país.
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