• Carregando...
Segundo o deputado, o partido quer fazer uma consulta popular sobre o afastamento, com o objetivo de dar força à tese | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Segundo o deputado, o partido quer fazer uma consulta popular sobre o afastamento, com o objetivo de dar força à tese| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Solidariedade, partido do deputado Paulinho da Força (SP), vai lançar nesta quinta-feira (12) uma campanha pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

É a primeira campanha oficial que um partido lança pela saída de Dilma. Paulinho é um dos mais ferrenhos adversários da presidente e comanda a Força Sindical, central de trabalhadores.

CONEXÃO BRASÍLIA: 10 questões que você precisa saber sobre impeachment para não dar vexame em manifestações

O deputado afirmou que encomendou estudos com teses jurídicas sobre o afastamento da presidente, que fundamentariam o impeachment.

Segundo ele, o partido quer fazer uma consulta popular sobre o afastamento, com o objetivo de dar força à tese. O anúncio da campanha será na liderança do Solidariedade em Brasília.

A reportagem apurou que Paulinho já teve conversas sobre o assunto com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que tem mostrado um crescente descontentamento com o Palácio do Planalto.

PSDB

O PSDB avalia que, por enquanto, não há elementos para um pedido de impeachment. Nesta segunda-feira (9), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que “não adianta nada tirar a presidente”. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) --ex-candidato a vice na chapa de Aécio Neves-- também disse ser contra o impeachment. O tucano afirmou que prefere ver a petista “sangrar” nos próximos quatro anos, quando encerrará o seu segundo mandato.

“Não quero que ela saia, quero sangrar a Dilma, não quero que o Brasil seja presidido pelo Michel Temer (PMDB)”, disse Nunes Ferreira. Ele é defensor dos protestos agendados para este domingo (15).

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do partido, afirmou nesta quarta (11) que o PSDB dá apoio “irrestrito” aos atos antigoverno e estimula seus militantes a comparecerem --mas que ele próprio não estará nas ruas.

Para o senador, o apoio da sigla às manifestações não pode ser entendido como um apoio aos pedidos de impeachment de Dilma. “Não [é um apoio ao impeachment]. Não proibimos nem estamos proibidos de dizer a palavra impeachment. Ela apenas não está na agenda do PSDB. Essa não é, nesse momento, a agenda do PSDB.”

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]