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 | Marcos Labanca/ Gazeta do Povo
| Foto: Marcos Labanca/ Gazeta do Povo

Professor Sergio (PSC), nome de urna de Sergio Paulo de Oliveira, já está de malas prontas para voltar a Brasília e assumir a vaga do deputado federal Ratinho Junior (PSC), que irá assumir a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedu) do governador Beto Richa (PSDB). Natural de Medianeira e criado em Foz do Iguaçu, onde exerceu três mandatos na Câmara Municipal, o palestrante e ex-apresentador de rádio de 49 anos conquistou a primeira suplência com 40 mil votos. Ele já tinha ocupado o mesmo posto no ano passado durante os três meses em que Ratinho Junior disputou a prefeitura de Curitiba.

Enquanto as propostas do futuro secretário da Sedu têm um caráter nacional, Professor Sérgio é um regionalista com foco no extremo Oeste do Estado. "Uma região muito vulnerável em nível federal", define. A posse do novo deputado depende de quando Ratinho Junior irá assumir a Sedu (a data ainda não foi definida, mas será depois da eleição da mesa da Câmara federal, hoje). Professor Sergio falou de seu perfil político e seus principais projetos até as eleições de 2014.

Há uma expectativa em relação a sua posse como deputado?

Há uma expectativa muito grande aqui em Foz e nas cidades adjacentes, porque temos uma carência muito grande de representantes em Brasília. É uma região muito vulnerável a nível federal. Temos a questão da fronteira com o Paraguai e com a Argentina, temos várias áreas federais, como as Cataratas do Iguaçu e Itaipu. É uma região muito carente. Há muitas demandas da cidade e da região para ser debatidas em Brasilia. Então, é preciso dedicação e muito trabalho, para que nossa microrregião veja a importância de eleger, nas próximas eleições, um representante.

Quais são seus principais planos para projetos no Congresso?

Eu quero trabalhar mais na questão do combate às drogas, no turismo e na educação, além de projetos que beneficiem a pessoa com deficiência. Esperamos muitos turistas, já que teremos o X-Games neste ano e o centenário da cidade no ano que vem, além de sermos subsede da Copa do Mundo e de Foz do Iguaçu ser o segundo maior ponto de visitação nacional. Temos uma luta pela construção da segunda ponte que liga o Brasil ao Paraguai; o novo porto seco trinacional, que controla o que passa pelas alfândegas; e o sonho de ter o curso de medicina na Unioeste aqui em Foz. Além disso, temos um problema de saúde pública com relação aos brasileiros que vivem no Paraguai. São mais de 300 mil e muitos vêm para se tratar aqui. Isso não entra na cota do SUS porque não está no censo do IBGE como população de Foz, e o repasse do SUS é per capita. Isso também precisa ser trabalhado em Brasília. Agora a gente vai ter um prazo maior e vai dar tempo de correr atrás de tudo isso. Então, estou animado.

O senhor sente que sua pouca experiência política pode ser prejudicial em um primeiro momento?

Eu tenho uma boa formação profissional e tenho um histórico de participação em movimentos comunitários e acadêmicos. Tenho três mandatos de vereador, ocupando vários cargos da Câmara, inclusive a presidência, e fui governador assistente do Rotary. Então já adquiri uma bagagem para ter discernimento e bom senso, mas é claro que leva um tempo até aprender os caminhos no ministério, saber aonde ir para conseguir uma determinada verba, e tudo mais. Mas eu sou trabalhador e tenho boa vontade, então acho que vou somar positivamente no cenário nacional.

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