Os senadores paranaenses Sérgio Souza (PMDB) e Alvaro Dias (PSDB) estiveram entre os 19 que discursaram durante a eleição para a presidência do Senado. O peemedebista, que já havia declarado voto em Renan Calheiros, defendeu o colega de partido e disse que ele "não vai fugir dos questionamentos" levantados pela Procuradoria-Geral da República. Já o tucano afirmou que o apoio do governo a Renan é uma estratégia para manter o Congresso como uma "usina de escândalos" e "minimizar a pressão" em relação ao Executivo.
Souza defendeu o critério de proporcionalidade, que dá ao PMDB, por ter a maior bancada, indicar o presidente da Casa. "Ter um peemedebista na presidência do senado foi a vontade da maioria dos brasileiros, que escolheu a maioria dos senadores, sendo essa maioria do PMDB", Depois, fez campanha pessoal por Renan. "Peço um voto na competência desse nosso irmão."
Articulador da candidatura de Pedro Taques (PDT-MT), Alvaro disse que a eleição de Renan só vai prejudicar a imagem do Senado junto à população. "Não creio que alguém aqui entre nós possa estar feliz com o conceito que desfrutamos junto à opinião pública", afirmou o tucano.
Terceiro senador do Paraná, Roberto Requião (PMDB) não se manifestou. Ele participou da reunião na qual o partido decidiu lançar a candidatura de Renan e não estava entre os três votos de dissidentes do PMDB que, nas contas da oposição, iriam para Taques.
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