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A Grande São Paulo voltou a sofrer com os temporais de fim de tarde. O calor a umidade podem voltar a provocar chuva neste domingo. Segundo Patrícia Madeira, meteorologista da Climatempo, neste domingo a chuva começa mais cedo, já no início da tarde, e pode atingir toda a cidade. Mas não dá para prever se serão tempestades fortes, como as deste sábado.Foto de Vinicius Pereira, Diário de S.Paulo- Não dá para descartar a possibilidade de a chuva ser tão forte quanto sábado. O tempo continua abafado e, neste domingo, temos ainda uma frente fria passando pelo litoral. Sábado, a chuva foi causada por puro calor, como as tempestades de verão - diz Patrícia.

A temperatura máxima chega a 27 graus neste domingo, quase dois pontos acima da média histórica para o mês de abril, que é de 25,2 graus. As mínimas têm ficado 1 ponto acima da média.

A possibilidade de chover forte à tarde continua durante a semana. Na quinta-feira, uma nova frente fria cria condições para tempestades, mas vem acompanhada de uma massa de ar polar capaz de derrubar a temperatura.

- A temperatura vai cair na sexta-feira. Será a primeira massa de ar polar mais forte que chegará a São Paulo estre ano - explica a meteorologista.

Neste sábado, a tempestade começou pouco depois das 15h e durou cerca de uma hora e meia, deixando toda a cidade em estado de atenção. O Rio Aricanduva, na zona leste, transbordou e as águas invadiram a Avenida Aricanduva. Várias vias importantes alagaram e o paulistano enfrentou congestionamento. O Aeroporto de Congonhas ficou fechado por 26 minutos, entre 16h13 e 16h39, por causa do acúmulo de água.

Na zona norte, o temporal veio acompanhado de ventos que chegaram a 38 quilômetros por hora na medição feita no Campo de Marte. Caiu granizo no centro e no Planalto Paulista, na zona sul. Mas a chuva foi mais intensa nas regiões leste, sudeste e oeste da cidade. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) colocou a cidade em estado de atenção às 15h23m. Na tarde de sexta-feira, Presidente Prudente sofreu com rajadas de até 111 km por hora.

De acordo com o CGE, o volume de água na zona leste ficou muito acima da média. Choveu 44 mm somente num ponto, no cruzamento das avenidas Aricanduva e Itaquera, que inundaram. O local ficou intransitável. Para se ter uma idéia, a média de chuva esperada para toda a cidade durante o mês inteiro de abril é de 76mm. Em abril de 2006, a chuva acumulada no mês na capital foi de 43,5mm.

O túnel do Anhangabaú foi fechado no sentido Aeroporto de Congonhas e o congestionamento foi grande. O trânsito parou em várias vias da cidade.

O Corpo de Bombeiros registrou três quedas de árvores sobre veículos, nas avenidas Açocê, em Indianópolis; Luiz Carlos Berrini, no Brooklin; e na Rua Jacques Felix, na Vila Nova Conceição, todas na zona sul. Receberam ainda outras cinco chamadas para socorrer vítimas de alagamento, mas informam que foram atendimentos sem gravidade.

Foram identificados até 18h30 nove pontos de alagamento, dos quais cinco intransitáveis. Além da Avenida Aricanduva, ficaram intransitáveis a Marginal Pinheiros, em dois pontos (alturas das ruas Acari e Flórida) e a Rubem Berta, altura da Rua 11 de Junho.

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