O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (7) a abertura de inquérito para investigar o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), por suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O pedido para iniciar as investigações foi feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a partir de depoimentos prestados na Operação Lava Jato.
Primeiro, os autos foram encaminhados ao relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki. No entanto, Janot alertou que o caso não tem relação com os desvios da Petrobras, apesar de terem surgido na mesma investigação. Com isso, a petição foi repassada para o presidente da corte, ministro Ricardo Lewandowski, que sorteou um novo relator para o caso: Barroso.
Agripino é suspeito de ter acertado o recebimento de propina com executivos da OAS, uma das empreiteiras investigadas na Lava Jato. O dinheiro seria fruto de desvios da obra do estádio Arena das Dunas, em Natal, construído especialmente para a Copa do Mundo do ano passado.
“Fui informado desse assunto, que me surpreendeu. Entendo ser uma acusação absurda, inverídica e descabida. Me coloco à disposição do Judiciário para promover os esclarecimentos necessários. Manifesto minha indignação”, disse o parlamentar na segunda-feira (5).
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