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Eduardo Cunha, presidente da Câmara, se vê envolvido em nova polêmica. | Fabio Pozzebom/ Agência Brasil
Eduardo Cunha, presidente da Câmara, se vê envolvido em nova polêmica.| Foto: Fabio Pozzebom/ Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de sua mulher, Cláudia Cruz, de sua filha, Danielle Cunha, além de pelo menos três empresas ligadas à família. A decisão foi de Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato na corte, e atendeu a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O período analisado será de 2005 a 2014.

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Os três são investigados sob suspeita de terem mantido contas secretas no exterior que teriam sido abastecidas com recursos desviados.

A Folha de S.Paulo revelou nesta quinta-feira (7) que a Receita identificou indícios de aumento patrimonial incompatível com os rendimentos da família de Cunha que totalizam R$ 1,8 milhão entre 2011 e 2014. O deputado nega.

Com a quebra, os investigadores querem obter detalhes da movimentação financeira do presidente da Câmara e do possível uso irregular de suas empresas na área de comunicação, além de avaliar a relação dele com pessoas próximas, como o corretor de valores Lúcio Funaro.

Outro lado

Cunha minimizou a quebra do sigilo, afirmando que a decisão era antiga e mostra que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “atua politicamente, escolhendo a quem investigar”.

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