Começou na tarde desta quinta-feira (4), no Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento do pedido de habeas-corpus do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM). Arruda está preso na Polícia Federal há cerca de 20 dias, acusado de tentar subornar uma testemunha do "mensalão do DEM", esquema de corrupção que seria chefiado por ele, segundo apontam as investigações da Operação Caixa de Pandora. O ministro Marco Aurélio Mello é o relator do caso.

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O julgamento começou com a leitura do parecer do ministro-relator Marco Aurélio Mello. Deve ocorrer, em seguida, a defesa oral do advogado de Arruda, Nélio Machado. Machado deve argumentar que José Roberto Arruda não pretende voltar ao governo do Distrito Federal e, fora do cargo, não influenciaria o rumo das investigações.

Nélio Machado passou a tarde de ontem no STF. Ele contou que conversou com todos os ministros. O advogado também entregou aos ministros um "memorial", no qual o governador afastado se compromete em não voltar ao cargo enquanto durarem as investigações.

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Depois da defesa, os ministros começam a votar. O primeiro a votar será o ex-Advogado Geral da União José Antonio Dias Toffoli, o mais novo a ingressar na Corte. Por último, votará o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes. Dos onze ministros, apenas Eros Grau está ausente.

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