O operador da Diretoria de Serviços da Petrobras Adir Assad deve deixar a prisão na tarde desta quarta-feira (16). O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu um habeas corpus para que Assad passe a cumprir prisão domiciliar, em São Paulo, com monitoramento eletrônico. O operador está preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais, e deve comparecer a Justiça Federal de Curitiba no início da tarde para colocar a tornozeleira.
Assad já foi condenado em primeira instância pelo juiz federal Sergio Moro a 9 anos e 10 meses de prisão por participação no esquema de desvio de recursos públicos da Petrobras. Ele é apontado pelo Ministério Público Federal como operador financeiro responsável pela lavagem de dinheiro do Consórcio Interpar na Diretoria de Serviços.
Segundo o MPF, ele controlava um dos subnúcleos do esquema de operacionalização de repasses de dinheiro desviado da Petrobras e lavava o dinheiro através de diversas empresas de fachada. Assad também realizava pagamentos em espécie a agentes públicos corrompidos e depósitos em contas indicadas no exterior.
O advogado dele, Miguel Pereira Neto, afirmou que Assad recebeu a notícia com entusiasmo. “Eu com certeza absoluta poso dizer que ele ficou contente”, disse. “Ontem o STF reconhecendo a razão de direito e entendeu que não estariam ali preenchidos os requisitos para a manutenção da prisão preventiva”, comemorou o advogado.
Sobre a sentença que condenou Assad, Pereira Neto afirmou apenas que deve recorrer da decisão em instâncias superiores. “Nós temos muita convicção da inocência dele e nós vamos buscar isso no direito dele de recorrer da decisão”, afirmou.
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