No julgamento do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu nesta quarta-feira 5 anos de prisão ao ex-tesoureiro do PL (atual PR) Jacinto Lamas pelo crime de lavagem de dinheiro, além de R$ 260 mil. Pela lei, ele terá que cumprir a parte inicial da pena em regime semiaberto. Jacinto Lamas foi condenado por corrupção passiva, por participação no esquema de compra de parlamentares no início do governo Lula (2003-2010), e lavagem de dinheiro.
A maioria dos ministros aplicou a ele 1 ano e 3 meses pelo crime de corrupção, mas a punição está prescrita e não terá que ser cumprida.
Na época do escândalo, Lamas trabalhava como assessor do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), que também foi condenado pelo Supremo. Segundo a denúncia do Ministério Público, Lamas sacou R$ 1 milhão do valerioduto para o PL.Os ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello destacaram o papel de Lamas no esquema.
"Estamos a falar do tesoureiro que viabilizava toda essa operação, então, não me parece que isso deva ser subestimado", disse Mendes.Para Celso de Mello, Lamas ajudou a viabilizar o projeto criminoso. "Jacinto Lamas contribuiu para que o deputado Valdemar empregasse seu mandato parlamentar para obter somas milionárias em espécie degradando a agremiação partidária que pertence".
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