O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa, na tarde desta quarta-feira (2), denúncias de corrupção no âmbito da Operação Lava Jato contra Eduardo Cunha. Caso o Supremo acate a denúncia, Cunha passará de investigado a réu, o primeiro com foro especial na Lava Jato. Na terça-feira (1), a defesa de Cunha pediu adiamento do julgamento, o que foi negado pelo ministro Teori Zavascki, relator do processo.
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Ao vivo: assista o julgamento da denúncia contra Eduardo Cunha
Boa parte dos indícios contra Cunha partem da delação premiada de Fernando Baiano. Segundo o lobista, Cunha recebeu propina em dinheiro e também créditos para usar aviões particulares fretados. A propina devida a Cunha totalizava R$ 7 milhões. O dinheiro foi repassado pelo lobista Julio Camargo a Baiano em espécie, por meio do doleiro Alberto Youssef. Foram feitos repasses à Igreja Evangélica Assembleia de Deus em valores de R$ 250 mil e de R$ 125 mil por Julio Camargo, a pedido de Cunha.
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Catarina ScortecciCorrespondente em Brasília
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