O Supremo Tribunal Federal (STF) encaminhou nesta sexta-feira para o Ministério Público Federal (MPF) um dos dois inquéritos que investigam denúncias contra o novo presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), eleito na quarta-feira após a renúncia de Sibá Machado (PT-AC).
O relator do processo, ministro Cezar Peluso, já havia determinado buscas de provas e agora caberá ao procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, manifestar-se sobre os documentos. O autor da ação é o próprio Ministério Público Federal e o inquérito corre sob segredo de Justiça.
Além do senador, são investigadas outras quatro pessoas: João Batista de Jesus Ribeiro, Darci Martins Coelho, Osvaldo de Souza Reis e Antônio Jorge Godinho. De acordo com denúncias divulgadas nesta sexta pela imprensa, o senador é acusado de lavagem de dinheiro, corrupção e formação de quadrilha.
Para o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), não há impedimento de Quintanilha estar à frente da presidência do Conselho de Ética.
- Temos que ter o cuidado de levantar as questões, julgar o que há de ser julgado, esclarecer o que há de ser esclarecido. O senador foi eleito pela maioria do Conselho e tem legitimidade para conduzir os trabalhos de esclarecer os fatos, não só relativos ao presidente Renan, mas ao senador Roriz. O Conselho de Ética funciona normalmente - disse.
O senador Renato Casagrande (PSB-ES), que também integra o Conselho, discordou da opinião do líder:
- Não quero fazer julgamento prévio, porque não conheço o teor do processo. Mas isso gera mais instabilidade no Conselho de Ética.
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