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O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, nesta quinta-feira (27), o pedido de habeas-corpus do empresário Marcos Valério Fernandes. Ele está preso desde o dia 10 de outubro, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Avalanche.

O pedido de liminar, impetrado na última terça-feira (25), foi analisado pela ministra Cármen Lúcia.

Valério é suspeito de ter intermediado uma negociação para corromper policiais federais e favorecer uma cervejaria. A empresa negou ter qualquer relação com Valério. A PF suspeita de que o publicitário teve acesso a informações privilegiadas sobre a Operação Avalanche.

Marcos Valério foi um dos principais personagens do escândalo do mensalão. Porém, a prisão decretada em outubro não tem qualquer relação com o mensalão. A defesa do empresário pede liminar para cassar o decreto de prisão preventiva para que Valério "possa responder ao inquérito e a eventual ação penal em liberdade, com a conseqüente expedição de alvará de soltura".

No último dia 18, o ministro Paulo Gallotti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), havia negado habeas-corpus a Valério, que está detido na Penitenciária de Tremembé (SP), a 147 km da capital paulista.

Ele é suspeito por crimes de corrupção passiva, formação de quadrilha e calúnia.

A defesa do empresário argumentou que as provas que teriam o levado à prisão – dados obtidos em interceptação telefônica de Marcos Valério com seu advogado – seriam ilícitas.

O ministro Gallotti, no entanto, negou o pedido sob os argumentos de que não houve nenhum indício de abuso ou arbitrariedade no decreto de prisão, que estaria fundamentado em "urgência e necessidade".

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