Por unanimidade, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitaram nesta terça-feira (7) a tentativa de advogados de réus do mensalão de suspender o julgamento por conta da ausência da ministra Cármem Lúcia na segunda parte da sessão.
Os ministros entenderam que a falta da ministra não traz prejuízos para a defesa dos réus.
Presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a ministra ouviu a defesa de três réus ligados ao publicitário Marcos Valério, considerado operador do esquema, mas anunciou no começo do intervalo da sessão que não voltaria por conta de atividades do TSE (Tribunal Superio Eleitoral), corte que preside.
Ela afirmou que vai assistir a gravações das argumentações da defesa de dois réus que ainda serão ouvidos hoje amanhã pela manhã.
A questão foi levantada pelo advogado José Carlos Dias, que defende a dona do Banco Rural Kátia Rabello.
Dias negou que a estratégia fosse adiar o julgamento. "Não queremos adiar, não queremos protelar. Propomos reunião matutina, na parte da noite, mas não podemos abrir mão da presença da ministra", disse.
"É importante [a presença]. Não é mera sustentação oral facultativa. É ato de defesa objetivo", disse. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Distrito Federal endossou o pedido.
O presidente do STF, Carlos Ayres Britto, disse que não via fundamentação no questionamento dos advogados.
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