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A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (14) manter arquivado o recurso apresentado em 2006 pela campanha do então candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, para que a Justiça Eleitoral investigasse a produção de um dossiê com informações falsas que ligava a campanha tucana com um esquema de fraude para a compra de ambulâncias, que ficou conhecido como a "máfia dos sanguessugas". Cabe recurso.

Em 2006, o TSE negou o pedido de investigação – que tinha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre os acusados na representação – e arquivou o caso no ano seguinte. Na época, Lula criticou a ligação de membros do PT com a produção do documento. Ele chegou a dizer que a ação era coisa de "aloprados".

No recurso apresentado ao STF no começo deste ano, o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo, manteve o arquivamento do pedido. Um agravo regimental foi apresentado pelos representantes da coligação para que o caso fosse levado à Turma do STF. Nesta terça, o pedido foi novamente arquivado, por unanimidade.

Em setembro de 2006, a Polícia Federal apreendeu R$ 1,7 milhão com o empresário Valdebran Padilha e o advogado Gedimar Passos em um hotel em São Paulo. Os dois eram ligados ao PT. O dinheiro, segundo a PF, seria usado na compra do dossiê falso.

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