O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, suspendeu na terça-feira o julgamento do pedido de relaxamento de prisão de Suzane Von Richthofen alegando que é preciso levar em consideração o fato de que agora a prisão de Suzane "se dá por um novo título [de condenada], não se tratando mais de uma prisão preventiva".
O relator do processo, ministro Marco Aurélio Mello, havia concedido o direito de relaxamento da prisão de Suzane por entender que ela não apresentava risco ao irmão Andreas Von Richthofen, que hoje administra os bens da família. Segundo Lewandowski explicou, Marco Aurélio votou também no sentido de relaxar a prisão preventiva da condenada para que ela aguarde o recurso de apelação em liberdade, por considerar que teria havido excesso de prazo na prisão preventiva de Suzane. Essa prisão preventiva, ressalta Lewandowski, foi anterior à condenação.
No dia 20 de julho de 2006, Suzane foi condenada pelo 1º Tribunal do Júri de São Paulo a 39 anos de detenção e a seis meses de reclusão pela morte dos pais Manfred e Marisia Von Richthofen. Os crimes ocorreram outubro de 2002.
No pedido de liberdade provisória e de garantia do direito de recorrer da sentença em liberdade, os advogados se Suzane alegam que ela é ré primária e sempre se apresentou à Justiça de forma espontânea, mesmo quando soube da prisão preventiva decretada através da mídia.
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