O Superior Tribunal de Justiça (STJ) afastou ontem o juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, Álvaro Ciarlini, do processo de improbidade contra o ex-deputado distrital Leonardo Prudente (sem partido), no caso do mensalão do DEM, suposto esquema de corrupção ocorrido durante o governo de José Roberto Arruda (2006-2010). Ciarlini foi considerado pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho suspeito para julgar o caso, que passará a ser analisado por um juiz substituto. Filho avaliou que Ciarlini "não guarda a isenção necessária para processar e julgar o caso". De acordo com o STJ, atos processuais do magistrado teriam revelado sua parcialidade na causa. A defesa de Prudente chegou a argumentar que o juiz demonstrou interesse "ávido" de favorecer o Ministério Público, autor da ação de improbidade. Enquanto outros processos se acumulavam no gabinete de Ciarline, a ação contra Prudente teve cinco andamentos em apenas um dia.
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