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Luiz Abi Antoun, primo de Richa e apontado como a mais influente e importante figura do esquema de corrupção, continua preso | Gilberto Abelha/Jornal de Londrina
Luiz Abi Antoun, primo de Richa e apontado como a mais influente e importante figura do esquema de corrupção, continua preso| Foto: Gilberto Abelha/Jornal de Londrina

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu nesta sexta-feira (19) liberdade a 28 pessoas, a maioria auditores fiscais, presas preventivamente desde a semana passada suspeitas de exigir propina para anular dívidas milionárias de empresas com a Receita Estadual do Paraná.

Na quinta-feira (18), o STJ já havia concedido liberdade a outros 16 auditores. No total, 47 pessoas foram presas na segunda fase da Operação Publicano, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão Crime Organizado), que apura o esquema organizado no órgão paranaense.

Entre os presos que obtiveram liberdade concedida está Márcio de Albuquerque Lima, ex-inspetor-geral de fiscalização da Receita e companheiro de corridas do governador Beto Richa (PSDB). Ele é apontado como uma das lideranças do esquema. A mulher dele, Ana Paula Lima, auditora fiscal, continua presa.

Luiz Abi Antoun, primo de Richa e apontado como a mais influente e importante figura do esquema de corrupção, continua preso. O governador afirma que ele é um primo distante.

Segundo o Ministério Público, o esquema na Receita existia havia pelo menos 30 anos e faturava R$ 50 milhões por ano em propina. Dois dos presos, em acordo de delação premiada, disseram ao Ministério Público que o esquema abasteceu campanhas políticas, como a de Richa, em 2014. O governador e o PSDB negam.

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