O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu nesta sexta-feira (19) liberdade a 28 pessoas, a maioria auditores fiscais, presas preventivamente desde a semana passada suspeitas de exigir propina para anular dívidas milionárias de empresas com a Receita Estadual do Paraná.
Na quinta-feira (18), o STJ já havia concedido liberdade a outros 16 auditores. No total, 47 pessoas foram presas na segunda fase da Operação Publicano, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão Crime Organizado), que apura o esquema organizado no órgão paranaense.
Entre os presos que obtiveram liberdade concedida está Márcio de Albuquerque Lima, ex-inspetor-geral de fiscalização da Receita e companheiro de corridas do governador Beto Richa (PSDB). Ele é apontado como uma das lideranças do esquema. A mulher dele, Ana Paula Lima, auditora fiscal, continua presa.
Luiz Abi Antoun, primo de Richa e apontado como a mais influente e importante figura do esquema de corrupção, continua preso. O governador afirma que ele é um primo distante.
Segundo o Ministério Público, o esquema na Receita existia havia pelo menos 30 anos e faturava R$ 50 milhões por ano em propina. Dois dos presos, em acordo de delação premiada, disseram ao Ministério Público que o esquema abasteceu campanhas políticas, como a de Richa, em 2014. O governador e o PSDB negam.
Congresso frustra tentativa do governo de obter maior controle sobre orçamento em PL das Emendas
“Embargo ao Carrefour no Brasil inclui frango”, diz ministro da Agricultura
STF e Governo Lula se unem para censurar as redes sociais; assista ao Sem Rodeios
Procurador pede arquivamento dos processos federais contra Trump