O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que queria suspender o processo que investiga a aquisição de um apartamento tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo. O caso está na 13.ª Vara Federal de Curitiba, comandada pelo juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato.
A decisão do ministro é liminar, ou seja, temporária. Ele solicitou também informações ao Ministério Público Federal (MPF). Depois, o caso deverá ser levado para análise também de outros ministros do STJ. O recurso foi apresentado no tribunal em 21 de fevereiro deste ano.
O MPF afirma que Lula foi beneficiado por uma melhora da unidade, que passou a ser tríplex, e pelas reformas feitas no imóvel, assim como a compra de móveis sob medida. O tríplex está em nome da empreiteira OAS, investigada na Lava Jato. O ex-presidente nega ser dono da unidade.
Em 3 de março, Moro marcou o depoimento de Lula para o dia 3 de maio. Os outros seis réus no processo serão ouvidos entre 20 e 28 de abril. Ao contrário de testemunhas, que são obrigadas a responder as perguntas, os réus podem optar por ficar em silêncio, responder apenas a perguntas da defesa ou responder a todas as perguntas.
O ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, será o primeiro réu a ser ouvido, em 20 de abril, ao lado de outro executivo da empreiteira, Agenor Medeiros. Paulo Gordilho, acusado de comprar a cozinha planejada utilizada nas reformas no tríplex, testemunhará no dia 26, mesmo dia de outros dois executivos da OAS, Fábio Yonamine e Roberto Ferreira. O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, prestará seu depoimento no dia 28 de abril.
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