A Justiça brasileira pediu o congelamento de contas na Suíça relacionadas à Operação Castelo de Areia, mas as autoridades de Berna até agora não responderam o pedido e os ativos não foram bloqueados. Os suíços evitaram passar qualquer tipo de informação aos brasileiros sobre contas identificadas.
Segundo a procuradora da República Karen Kahn, do Ministério Público Federal em São Paulo, a cooperação entre os dois países "não está funcionando".
Ela criticou a Associação dos Bancos Suíços, que, na semana passada, atacou a Justiça Federal alegando que ela faz apenas "um ato de pura relações públicas". "Eles (os bancos) acham que o Brasil é a casa da sogra", declarou a procuradora.
A investigação da Polícia Federal sobre crimes financeiros e suposta lavagem de dinheiro da construtora Camargo Corrêa apura fraudes que chegariam a R$ 30 milhões. A Castelo de Areia também investiga se houve remessas suspeitas para contas no exterior.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério Público suíço afirmou desconhecer a investigação. "Não sabemos quem são os proprietários das contas", disse a procuradora. "Por isso pedimos informações e mesmo o congelamento das contas. Mas nada disso ocorreu. Os suíços simplesmente não responderam."
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