Derosso: só duas presenças no mês.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
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O presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso (foto, PSDB), compareceu a apenas duas sessões do Legislativo municipal durante todo o mês de setembro. A informação consta de balanço publicado no próprio site da Câmara. Em todas as outras sessões ordinárias, Derosso, que enfrenta denúncias e uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Casa, preferiu justificar a ausência. Na verdade, mesmo antes das denúncias, o presidente da Câmara preferia ficar apenas nos bastidores e deixar o comando das votações para seus vices. Depois de ser acusado de irregularidades nos contratos milionários de publicidade da instituição, a tendência de não comparecer ao plenário apenas aumentou.

Embate

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A Comissão de Constituição e Justiça do Senado recebe na próxima semana os presidentes do STF, Cezar Peluso, e da OAB, Ophir Cavalcante, além da corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon (foto), para discutir a possibilidade de o Supremo limitar a competência do Conselho Nacional de Justiça de investigar e punir as faltas e crimes cometidos pelos juízes. O assunto é polêmico e divide a opinião de magistrados, mas os senadores defendem o papel fiscalizador do CNJ.

Para pensar...

"Está sendo dado o recado: o cidadão e as pessoas de um modo geral já não querem ser expectadores da política, já não querem consentir aos partidos o papel de terceirizadores da política e querem ser protagonistas."

Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, falando que a política está em crise. Ela deixou o PV em julho e não se filiou a nenhum partido.

Guerra sem fim

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O DEM promete ir à Justiça Eleitoral para pedir o mandato de todos que ingressarem no PSD, mas que não tiveram participação efetiva na criação da nova legenda. Atualmente, só é permitido mudar de legenda em casos como "perseguição partidária" e para a fusão e fundação de uma sigla nova, por exemplo.

"Impossível"

A defesa do deputado Paulo Maluf (PP-SP) afirmou ser "impossível" ele ter desviado US$ 1 bilhão da construção da Avenida Água Espraiada, na zona sul de São Paulo, como mencionado no julgamento sobre o caso no julgamento sobre o caso no Supremo Tribunal Federal (STF). "É impossível, já que o mesmo ministro afirma que a referida obra teria custado à prefeitura cerca de R$ 700 milhões", disse o advogado de Maluf, José Roberto Leal de Carvalho. O STF aceitou, por 7 votos a 1, a denúncia contra o deputado e sua família pelo crime de lavagem de dinheiro.

Bloqueio

O Ministério Público do Distrito Federal pediu o bloqueio dos bens dos ex-governadores José Roberto Arruda (ex-DEM) e Joaquim Roriz (PSC) para que eles devolvam aos cofres públicos R$ 950 mil. O pedido atinge ainda os demais acusados na ação de improbidade. O dinheiro seria para compensar parte das verbas desviadas na fase final do governo Roriz, antes da eleição de Arruda em 2006. O pedido tem como base o vídeo em que Arruda aparece recebendo R$ 50 mil do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, o operador do mensalão do DEM.

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