A posse do suplente do deputado licenciado José Genoino (PT-SP) teve que ser adiada hoje porque Renato Simões, secretário Nacional de Movimentos Populares do PT, esqueceu de apresentar à Casa seu diploma eleitoral.

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A expectativa é que ele assuma na quinta-feira a vaga do deputado licenciado José Genoino (PT-SP). Simões foi convocado para assumir a cadeira do correligionário porque seu afastamento para tratamento de saúde supera 120 dias.

Deputado constituinte, Genoino foi homenageado hoje em sessão de comemoração aos 25 anos da Constituinte.

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Ele recebeu a medalha Assembleia Nacional Constituinte de prata. Médicos teriam recomendado que Genoino não participasse da cerimônia. A medalha foi recebida por seu irmão, o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE).

Em julho, Genoino sofreu uma cirurgia para correção de lesões na artéria aorta e ficou internado por alguns dias no hospital Sírio-Libanês e sua licença médica venceu no dia 18 de setembro, quando o Congresso concedeu a prorrogação do afastamento dele por mais 120 dias.

Condenado no julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) a 6 anos e 11 meses de prisão, o petista pediu aposentadoria por invalidez, alegando que problemas cardíacos o deixaram sem condições de trabalhar.

A Câmara ainda avalia se o beneficio será concedido. Uma junta médica da Casa foi a São Paulo para avaliar o estado de saúde do petista. A junta deve se manifestar após esse período de repouso quando ele será avaliado para ver se tem condições de retornar ou não aos trabalhos.

Se o pedido for atendido, Genoino perderá o mandato, mas assegurará uma aposentadoria de R$ 26,7 mil por mês e poderá manter o plano de saúde da Câmara, obtendo benefício maior do que teria se não declarasse invalidez.

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Atualmente, Genoino tem direito a cerca de R$ 20 mil de aposentadoria por mês. Ele ingressou na Câmara em 1983 e pediu aposentadoria proporcional ao tempo de serviço em 2005, quando estava sem mandato e foi afastado da cúpula do PT por causa do envolvimento no mensalão.

Genoino recebeu os benefícios por algum tempo, mas o pagamento foi suspenso entre 2007 e 2011, quando ele foi eleito para o sexto mandato, e novamente no início deste ano, quando assumiu uma vaga na Câmara como suplente.