O senador Eduardo Suplicy, integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, foi nesta terça-feira à rua onde foi seqüestrado o prefeito Celso Daniel, morto em janeiro de 2002. Ele foi à rua onde ocorreu o seqüestro, sem a presença da polícia. Suplicy foi atrás de informações adicionais com testemunhas do crime.
O senador queria encontrar um pastor que participava de uma festa de aniversário no momento do crime, e que teria filmado a ação dos bandidos. Suplicy não conseguiu informações sobre esse pastor, mas conseguiu falar com duas mulheres que dizem ter visto o seqüestro.
Uma dessas mulheres afirmou que acompanhou a ação pela janela e que não viu em nenhum momento o empresário Sérgio Gomes da Silva, o sombra, em contato com os seqüestradores. Segundo a mulher, o empresário, que acompanhava Celso Daniel, ficou sozinho o tempo todo, perto do veículo, enquanto os bandidos levavam o prefeito.
Suplicy afirmou considerar importantes os relatos colhidos e disse que vai recomendar à polícia que volte ao local para falar com essas testemunhas, que ainda não teriam sido ouvidas.
- A polícia precisa vir ao local pedir a colaboração dessas pessoas, que tem um certo receio de falar - afirmou.
Nesta quinta-feira, a CPI dos Bingos vai ouvir em Brasília os empresários Sérgio Gomes da Silva e Ronam Maria Pinto, além do ex-secretário municipal de Santo André, Klinger de Oliveira.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink