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O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) saiu em defesa de prévias no PT para escolha do candidato ao governo de São Paulo em 2010 e colocou o seu nome entre os concorrentes. Ele disse que a decisão se consolidou no encontro do final de semana em que "prestou contas" das atividades como senador e teve a sua pré-candidatura defendida pela "ampla maioria" dos presentes. "Alguns deles se voluntariaram para recolher 3 mil assinaturas de filiados do Estado."

Suplicy lembrou que o procedimento está previsto no Estatuto do PT, que exige o apoio de pelo menos 1% dos 297 mil filiados para validar pré-candidaturas. Com relação a seu nome, acredita que a iniciativa será bem-sucedida. "Muitos têm me dito que torcem pela minha candidatura", justificou. O próximo passo, segundo o senador, é convencer os dirigentes do partido a realizarem uma prévia para a escolha do candidato.

Contra a candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE), Suplicy conta que "mais da metade dos cerca de 30 oradores do encontro" defendeu a candidatura própria do PT na sucessão do governador José Serra (PSDB). Porém, ele destacou que o próprio deputado já lhe disse que quer disputar a Presidência, não o governo.

O senador disse que encaminhará hoje uma carta ao presidente do diretório regional do PT, Edinho Silva, anunciando a sua disposição de concorrer ao governo do Estado. "Mantenho minha disposição e a sugestão de que sejam realizadas prévias para que haja debate entre os pré-candidatos."

Pré-candidatos

Agora são seis os nomes de peso dispostos a concorrer a eleição pelo PT para governador em São Paulo. O ex-ministro e deputado Antonio Palocci é hoje o favorito na corrida interna. Mas são cotados para o posto também a ex-prefeita Marta Suplicy, o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, o ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia e o ministro da Educação, Fernando Haddad.

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