Em meio a terceira onda de ataques em São Paulo, a Justiça paulista determinou que seja retirado do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) o preso Rogério Jeremias de Simone, o "Gegê do Mangue". Gegê é apontado como sucessor de Marcos Camacho, o Marcola, suposto líder da organização criminosa responsável pelos ataques. Quando está em RDD, o preso fica isolado dos outros. Gegê deveria ficar 90 dias isolado na Penitenciária de Presidente Bernardes, no interior do estado.
O Ministério Público aceitou o pedido formulado pela defesa de Gegê e um juiz do Departamento de Execuções Criminais (Decrim) decidiu por sua exclusão antes do término dos 90 dias previstos inicialmente. Embora haja indícios da participação de "Gegê do Mangue" na onda de ataques e rebeliões de maio, ele foi absolvido por falta de provas.
O criminoso estava recolhido desde o dia 13 de maio deste ano, por decisão do Decrim. O pedido de internação, na época, foi feito pela secretaria da Administração Penitenciária, sob o argumento de que Gegê era uma ameaça a autoridades e poderia provocar rebeliões em presídios ao ser removido.
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