Renilda de Souza, esposa do empresário Marcos Valério, não será tratada como investigada pela CPI dos Correios na sessão desta terça-feira. A decisão foi tomada pelo ministro Nelson Jobim, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que indeferiu o pedido de aditamento formulado na tarde desta segunda-feira pela defesa de Renilda Souza no hábeas-corpus.
No aditamento, a defesa alegou que Renilda é tratada como investigada pela CPI, justificando que a própria comissão determinou a quebra de seus sigilos fiscal, bancário e telefônico, em 30 de junho último. A defesa ressaltou que na petição encaminhada pela 4ª Vara da Justiça Federal de Belo Horizonte para o Supremo houve, também, a quebra do sigilo bancário de Renilda, "mais uma prova de que a paciente é mesmo investigada".
Em sua decisão, Jobim observou que não cabe, após decisão desfavorável, aditar o pedido inicial. De qualquer forma, a decisão garantiu a Renilda o direito de não se auto-incriminar, pois "não lhe será tomado o compromisso de dizer a verdade".
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