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O projeto para alterar o perímetro urbano de Cascavel, no Oeste do Paraná, e criar o loteamento Rivieira foi retirado da pauta de votações da Câmara de Vereadores ontem após um pedido do Ministério Público (MP). Na sexta-feira, o promotor Sergio Machado abriu um inquérito para investigar suposto pedido de propina para acelerar a votação desta proposta. O vereador Paulo Bebber (PR) e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Luciano Fabian, são os investigados. Na área em questão serão construídas 2.089 casas do programa Minha Casa, Minha Vida, com custo estimado em R$ 140 milhões.

A sessão foi tensa e marcada por troca de acusações entre vereadores. O projeto teve o pedido de urgência aprovado recentemente e iria ser votado ontem. Mas um ofício do MP foi lido em plenário. O documento apontava problemas formais na tentativa de acelerar a aprovação do loteamento. O promotor alega que seriam necessárias duas audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas da comunidade antes de os vereadores votarem a proposta. Logo depois, foi apurado que, além disso, o MP investigava um suposto pedido de propina envolvendo o caso.

Em discurso no plenário, Bebber negou as acusações e disse que nunca esteve com diretores da empreiteira ou com os donos da área. Ele afirmou que renunciará seu mandato caso seja provado que ele manteve contato com as referidas pessoas.

O secretário de Desenvol­vi­mento Econômico, Luciano Fabian, também negou as acusações e disse ser o maior interessado nas investigações. Ele disse não conhecer os donos do imóvel nem os empresários responsáveis e que o assunto não faz parte da sua pasta.

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