"Iluminação"
O deputado Luiz Moura comemorou em seu perfil no Facebook o fato de ter conseguido a liminar. "A justiça existe. Obrigado Senhor pelo reconhecimento e por iluminar o Judiciário a também reconhecer a verdade", postou Moura.
O comando da campanha de Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo reagiu ontem e disse que foi surpreendido pela decisão provisória da Justiça de São Paulo anulando a convenção estadual do PT que confirmou a candidatura do ex-ministro da Saúde.
O juiz Fernando Camargo, do Tribunal de Justiça de São Paulo, acolheu no sábado pedido do deputado estadual Luiz Moura determinando sua reintegração aos quadros do PT e ainda anulou a convenção. Ele teve os direitos partidários suspensos pelo PT no início de junho, quando veio a público sua suposta ligação com integrantes da facção criminosa PCC.
Em nota, o presidente do diretório da sigla em São Paulo e coordenador da campanha de Padilha, Emidio de Souza, disse que o afastamento de Moura demonstra "sintonia" do PT com o que a população exige de um partido e representa um esforço pela ética.
"O PT-SP recebeu com surpresa a notícia da decisão de um juiz de primeira instância, que suspendeu liminarmente os efeitos da decisão unânime da Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores de suspender o filiado Luiz Moura", disse o petista.
Desde o início do caso, o partido tenta isolar Moura para evitar desgastes à candidatura de Padilha.
"A sociedade brasileira exige que os partidos políticos ajam com rigor na escolha de seus filiados e candidatos. Em sintonia com esse sentimento, o PT empreenderá todos os esforços para fazer valer uma decisão soberana, democrática e pela ética na política", completou.
O comando da campanha do ex-ministro da Saúde ainda não foi notificado, mas afirma que recorrerá para tentar derrubar a liminar. O PT irá argumentar que a convenção não pode ser anulada pela Justiça comum, já que envolve registro de candidaturas, que seriam de competência da Justiça Eleitoral. A legenda vai justificar ainda que a suspensão ocorreu segundo norma do regimento interno, dando espaço para que o acusado fosse ouvido.
Segundo a assessoria do TJ, a decisão liminar foi feita durante o plantão judiciário do fim de semana e ainda não foi distribuída. A decisão já é válida, mas ainda precisa ser cadastrada em alguma vara criminal para haver continuidade no processo. Esse cadastro só deve acontecer a partir de amanhã.
Acordos com governo e oposição dão favoritismo a Alcolumbre e Motta nas eleições no Congresso
Rússia burla sanções ao petróleo com venda de diesel e Brasil se torna 2º maior cliente
As prioridades para os novos presidentes da Câmara e do Senado
A classe média que Marilena Chauí não odeia: visitamos a Casa Marx, em São Paulo
Deixe sua opinião