O principal suspeito pela morte do professor de Educação Física Adair José Marcon, de 32 anos, em Biguaçu, Santa Catarina, admitiu nesta sexta-feira que é o autor dos disparos. Ele teria agido por ciúme, confirmando a versão preliminar apresentada pela polícia de que o crime, ocorrido na quarta-feira, seria passional. Robson Josué Noronha, de 24 anos, admitiu que matou o professor com quatro tiros e depois fugiu, abandonando o veículo no município de Palhoça. Ele teria se escondido na casa de amigos nos bairros Pedregal e Jardim Zanelato, em São José.
A polícia acredita que Robson pode ter cometido o crime por pensar que a namorada, uma professora, estivesse atraída por Adair. O suspeito apresentou-se no início desta tarde à delegacia de polícia de Biguaçu, na Grande Florianópolis. Ele compareceu espontaneamente com a presença de um advogado.
Por medida de segurança, os policias retiraram Robson da delegacia, pois um grupo de cerca de 200 pessoas faziam uma manifestação no local. Ele prestou depoimento na central de polícia de São José e teve a prisão decretada pela Justiça. Robson será indicado por homicídio duplamente qualificado e pode pegar até 30 anos de cadeia.
Um dos principais objetivos da polícia é encontrar a arma do crime. Os policias refizeram o mesmo caminho que Robson teria percorrido durante a fuga, mas a pistola 9 mm, que é de uso exclusivo do exército, ainda não foi encontrada. O suspeito terá que explicar a procedência da arma. O Ministério do Exército fez um pedido formal à polícia de Biguaçu para que Robson explique onde conseguiu a pistola.
O professor Adair José Marcon foi assassinado na na manhã de quarta-feira, às 9h30, no ginásio de esportes Nagib Salum, próximo ao Biguaçu Atlético Clube, às margens da BR-101. Ele levava os alunos para participar dos jogos abertos do município.
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