Entre 50 e 60 pessoas estavam no galpão da TAM Express no momento em que o Airbus 320 que fazia o vôo 3054 atingiu o prédio de quatro andares. A informação é da companhia aérea TAM e neste número estão incluídos funcionários, clientes, fornecedores e terceirizados. A construção ardeu em chamas e parte dela desabou na noite desta terça, durante o trabalho dos bombeiros.
A TAM confirmou a morte de três funcionários da TAM Express e informou que cinco ainda estão desaparecidos. Outros 11 teriam ficado feridos. No total, são 19 funcionários da empresa.
Segundo Bologna, a companhia só terá números exatos após o fim do resgate de corpos pelos bombeiros e a retirada dos escombros do galpão. O trabalho pode durar até o fim da semana.
Uma das funcionárias mortas é Michele Dias Miranda, 24 anos, que saltou do prédio atingido pelo Airbus da TAM. Na queda, ela bateu a cabeça e sofreu traumatismo craniano. Atendida no Hospital Dante Pazanezze, a assistente administrativa não resistiu e morreu. Os nomes dos outros dois funcionários mortos não foram divulgados.
Entre os desaparecidos estão Marcos Curti, Antonio Gualberto Filho, Elaine Tavares da Silva, Ana Paula Camargo, Alexandre Catussato e Aldeniz Pedro de Lima.
Nos horários de pico e maior movimentação no aeroporto de Congonhas, o prédio da TAM Express costumava ter cerca de 300 pessoas. O presidente da TAM, Marco Bologna, não sabe precisar o número de pessoas que estavam no prédio na hora do acidente.
- Como era um horário de fim de expediente, não dá para saber quantas pessoas estavam no local - diz.
De acordo com o executivo, a companhia já começou a contatar familiares de passageiros, tripulação e funcionários para tratar de indenizações. Bologna garantiu que o seguro feito para a aeronave cobre danos materiais, na aeronave, no terminal de carga e a terceiros. Ele não quis falar de prejuízos ou valores de indenização.
- A hora é de dar total assistência a familiares das vítimas - afirmou.
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