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O diretor de Relações Institucionais da TAM, Paulo Castello Branco, disse na tarde desta segunda-feira (25), que uma das causas de atrasos e cancelamentos nos vôos da companhia foi um problema no sistema de comunicação entre a TAM e a Infraero.

Castello Branco contou que o sistema caiu por cinco vezes durante a quarta-feira (20), o primeiro dia do caos no Aeroporto Internacional Tom Jobim. "É uma coincidência que, em uma frota de 95 aeronaves, seis tenham tido problema em um dia. Além disso, houve queda cinco vezes do sistema que liga a TAM à Infraero no Galeão (Tom Jobim). O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ficou fechado por 50 minutos devido ao mau tempo. Toda essa conjunção de fatores levou ao problema sério da malha, que é extremamente integrada", disse o diretor da TAM.

Segundo ele, cada companhia aérea tem o seu sistema de comunicação com a Infraero. Paulo Castello Branco acrescentou que uma solução seria um sistema integrado, o que facilitaria a mobilidade do check-in. Ele ressaltou ainda que, enquanto a fila para os guichês da TAM estava enorme, os guichês da Varig estavam vazios e sem fila.

Passageiros tranqüilos

Castello Branco garantiu que não haverá mais problemas nas viagens de final de ano. Ele afirmou que a TAM fez, nesta segunda-feira (25), o último vôo fretado com aviões da Força Aérea Brasileira (FAB). "Eu afirmo, sem sombra de dúvida, que os brasileiros terão o Ano Novo melhor do que aconteceu no Natal."

Sobre possíveis indenizações a passageiros prejudicados, ele disse que a TAM vai cumprir todos os compromissos com os clientes. "Os passageiros que voaram nos aviões da FAB serão ressarcidos na íntegra. Para aqueles que voaram em aviões de outras companhias, nós vamos endossar o bilhete."

Em relação à auditoria marcada para esta terça-feira (26) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) nas empresas aéreas, Castello Branco afirmou ser uma oportunidade de mostrar às autoridades exatamente o que aconteceu e o grau de sofisticação do sistema deles.

Castello Branco disse também que não houve overbooking, a venda excessiva de passagens, e sim um "fusionamento" de vôos. "Se você ia operar com três aeronaves e opera só com uma, alguns passageiros certamente ficam no solo."

Bagagem

Cerca de 200 malas ainda estão no saguão do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio. Elas foram extraviadas e ainda não foram devolvidas aos seus donos. Castello Branco disse que a TAM está se mobilizando para entregar todas.

"Mobilizamos as nossas bases no Brasil inteiro para devolver as malas. Vamos entregá-las através da TAM Express, da área de carga e em alguns locais, como no Rio, contratamos taxistas para fazer chegar a bagagem nas casas.", garantiu o diretor de Relações Institucionais da TAM.

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