O presidente nacional do PT, Tarso Genro, anunciou nesta quinta-feira que obteve novas adesões para o ato político de lançamento do movimento Refundação Democrática do partido, previsto para a próxima segunda-feira. De acordo com Tarso, o secretário nacional de Economia Solidária, Paul Singer, a ministra Marina Silva e o senador Eduardo Suplicy são alguns dos petistas que confirmaram a participação. O movimento é uma espécie de opção ao Campo Majoritário, que dominou o PT nos últimos dez anos e é apontado como o responsável pela crise política.
De acordo com Tarso, todos os candidatos às eleições internas do partido foram convidados. A idéia é formar uma opção que rompa com o "paralelismo autoritário" que existiu no partido, segundo afirmou.
Também aderiram integrantes da Fundação Perseu Abramo e do Instituto da Cidadania, além de membros da corrente de esquerda Democracia Socialista, além do crítico Antônio Cândido, que deverá mandar uma carta de apoio ao movimento.
Segundo o presidente do PT, o ato dará início ao processo de reconstrução política do partido, reafirmando seu compromisso com a ética pública. Perguntado se o movimento não tem como base a formulação de uma espécie de "PT do Bem", Tarso reagiu:
- Nossa idéia é fazer um movimento político de renovação. Isso não significa que alguém pretenda ser o dono da ética e da moralidade - disse Tarso, reassaltando que a idéia é conquistar mais representativdade que quantidade interna.
O ato será na segunda-feira, a partir das 19h, na sede do Sindicato dos Engenheiros, em São Paulo.
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