O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), exonerou um funcionário do escritório de representação do Estado em Brasília preso pela polícia federal durante a Operação Dèja Vú 2, nesta semana.
Em nota divulgada na noite de sexta-feira, o Palácio Piratini destacou que as investigações que apontaram desvios de recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) por duas organizações da sociedade civil de interesse público (oscips) foram iniciadas no final de 2009 por determinação do próprio Tarso, então ministro da Justiça. "Ao tomar conhecimento, esta semana, que o senhor Francisco Rodrigues, à época um dos gestores do Programa do Ministério, estava indiciado pela Polícia Federal, o governo determinou sua imediata exoneração do Escritório de Representação do Estado", informa a nota.
A investigação da polícia federal indicou que o funcionário teria passado informações privilegiadas a uma oscip quando era coordenador do Pronasci. Rodrigues estava no escritório do governo gaúcho em Brasília desde março.
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