O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, negou nesta quinta-feira que o governo esteja trabalhando nos bastidores para a vitória de Arlindo Chinaglia (PT-SP) na disputa pela presidência da Câmara. Segundo o ministro, o governo não tem preferência por Arlindo ou pelo atual presidente, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e não está interferindo na campanha.

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- Rejeito a afirmação que foi feita por colegas da representação política de que estaria havendo alguma preocupação nossa em induzir a candidatura do Arlindo. Isso não ocorre. Os candidatos estão debatendo e buscando apoio. Não estamos fazendo nenhuma indução. Para o governo, se der Aldo ou Arlindo, tudo bem - afirmou Tarso, ao chegar à sede do Banco do Brasil para participar de um seminário.

Tarso garantiu que o governo não vai pedir a Aldo Rebelo que retire sua candidatura, mas reiterou que chegará um determinado momento em que o governo vai manifestar sua opinião sobre qual candidato tem maior potencial eleitoral.

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Tarso disse que conversou ontem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o informou sobre a disputa na Câmara, e Lula pediu para ele continuar acompanhando o processo. O ministro também conversou na manhã desta quinta-feira com o senador José Sarney (PMDB-AP). Segundo ele, Sarney disse que a decisão do PMDB de apoiar Chinaglia tende a consolidar uma posição amplamente majoritária no partido. Tarso também conversou com o presidente do PP, Nélio Dias, que vai reunir a bancada para decidir se oficializa o apoio a Chinaglia.