O vice-presidente Michel Temer (PMDB) minimizou nesta quinta-feira (7) as atuais dissidências locais em seu partido e disse não acreditar em rompimento da aliança nacional com a presidente Dilma Rousseff e com o PT.
"Não creio [em rompimento]. Eu vou esperar, naturalmente, a convenção. Ela é soberana, o que ela decidir, acompanharei. Mas eu não creio que haja que uma distensão muito grande na convenção", disse Temer após palestra a empresários do setor imobiliário, na qual defendeu as políticas econômicas de Dilma. "O partido vai sair fortalecido [da convenção]. Eu compreenderei as eventuais dissidências que se verificarem no PMDB porque não é em relação ao PMDB nacional ou à minha figura como vice-presidente, são locais", afirmou.
Reportagem da Folha de S.Paulo desta quinta-feira (5) mostrou que Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB), adversários de Dilma, têm estimulado dissidências do PMDB mirando a aliança nacional do partido com o PT, o que garante larga vantagem a Dilma no horário eleitoral na televisão. A convenção da sigla está marcada para 10 de junho, na qual será votada a manutenção da aliança.
Na fala aos empresários, Temer defendeu políticas dos governos petistas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida e disse que não há motivo para pessimismo no Brasil. O vice-presidente disse acreditar que não haverá grandes diferenças nos resultados econômicos de acordo com o resultado das eleições. "Quem quer que seja eleito -claro que esperamos que sejamos nós- e mais uns anos e vocês verão que não havia razão para pessimismo", afirmou.
Congresso frustra tentativa do governo de obter maior controle sobre orçamento em PL das Emendas
“Embargo ao Carrefour no Brasil inclui frango”, diz ministro da Agricultura
STF e Governo Lula se unem para censurar as redes sociais; assista ao Sem Rodeios
Janaína Paschoal cobra íntegra do relatório da PF sobre suposta trama golpista