O presidente da Câmara e vice-presidente eleito, Michel Temer (PMDB-SP), admitiu nesta quinta-feira (18) um aumento de salário para os deputados a partir do próximo ano. A discussão sobre o reajuste está "na pauta" do Congresso, segundo já afirmou o vice-presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS).
Para Temer, o reajuste pode ser concedido, mas não pode gerar aumento de despesas. "Se houver uma forma que não gere aumento de despesa na Câmara dos Deputados, acho razoável".
O presidente da Câmara se reuniu com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), nesta quinta, mas nega ter tratado do tema. "Eu ainda não tratei disso com ninguém".
Nesta quarta-feira (17), o líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), defendeu a equiparação dos salários dos parlamentares ao dos ministros do Supremo. Atualmente um deputado ganha R$ 16,5 mil, enquanto os ministros recebem R$ 26,7 mil. Um projeto em tramitação na Câmara aumenta os salários dos ministros para R$ 30,6 mil.
BlocãoTemer voltou a minimizar a formação de um blocão parlamentar na próxima legislatura comandado pelo PMDB. Ele reafirmou que não há problemas na relação entre o PMDB e o PT.
"Acho que deram muita ênfase para isto, especialmente tentando criar uma ideia de divergência entre PMDB e PT. Eu já disse e não quero ser repetitivo: não há divergência alguma", disse Temer.
Ele destacou que os blocos só podem ser oficializados no início da próxima legislatura e que agora há apenas a intenção de os partidos se unirem.
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