O presidente Michel Temer (PMDB) reafirmou na manhã desta quinta-feira (22), durante café da manhã com jornalistas no Planalto, que não está em seus planos renunciar por conta de delações premiadas da Lava Jato ou por conta da crise politica.
Ele afirmou, no entanto, se a chapa Dilma-Temer for cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cabe a ele seguir a decisão da Justiça.
“Se a chapa for cassada respeito a decisão do Judiciário. Claro que antes disso haverá recursos e mais recurso”, disse.
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Leia a matéria completaSobre uma possível renúncia, negou: “Confesso não pensar nisso.”
Ao comentar a sua baixa popularidade, o presidente disse que é uma aliada porque assim pode tomar medidas duras. Segundo ele, seria mais confortável deixar decisões “polêmicas” para o próximo governo.
E sobre a citação do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) na delação de ex-executivos da Odebrecht por ter intermediado e recebido R$ 1 milhão, Michel Temer disse que não o demitirá.
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Leia a matéria completa“Não tirarei o chefe da Casa Civil não. Ele continua firme o forte”, garantiu.
Ao lembrar de expressão usada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que ele é menos que uma ponte, e sim um pinguela, Temer disse que não importa o meio, mas que é preciso atravessar a crise.
“Não importa se é ponte ou pinguela. Importa atravessá-la”, completou.
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