O deputado Michel Temer foi reeleito neste domingo para a presidência do PMDB. Ele recebeu 598 votos. A eleição teve apenas dois votos nulos e dois em branco. Apesar da ameaça de boicote feita pelo grupo ligado a Nelson Jobim (que queria disputar o comando do partido, mas acabou desistindo), mais de 80% dos convencionais compareceram à votação.
Além de o presidente Michel Temer, os pemedebistas elegeram o diretório nacional do partido, com 119 integrantes. Esse grupo é responsável por escolher a Executiva Nacional, que tem 15 titulares e quatro suplentes. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro são os únicos com dois representantes cada. Orestes Quércia e Michel Temer são os representantes paulistas, enquanto Nelson Bornier e um indicato de Anthony Garotinho, falam pelo Rio de Janeiro.
Apenas três estados atenderam ao chamado de boicote da ala governista do partido. Dos 14 convencionais de Alagoas, liderados pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, apenas um compareceu. No caso do Pará, área de influência de Jader Barbalho, votaram apenas quatro dos 35 representantes. Do Maranhão, de José Sarney, foram apenas sete de um total de 17.
Após o anúncio de sua vitória, Temer, que ficará à frente do PMDB por mais dois anos, comemorou o fracasso do boicote, mas evitou atacar seus adversários internos:
- O quorum foi emocionante, mais elevado até do que nas últimas convenções em que houve disputa - disse Temer, afirmando que irá procurar Renan e Sarney para tentar restabelecer a unidade do partido.
Temer terá encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda ou terça-feira. Ele disse ainda que o deputado Geddel Vieira Lima é um nome praticamente certo para ocupar o Ministério da Integração Nacional no segundo mandato.
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