O governador do Paraná, Orlando Pessuti, do PMDB, chegou no início da noite a Brasília para participar de uma reunião com lideranças de seu partido, do PDT e do PT. Trata-se de um último esforço para formar uma ampla aliança no Estado com os partidos que apoiam a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República: PT, PMDB e PDT. A definição tem de sair até 30 de junho, prazo final das convenções partidárias. O registro das candidaturas na Justiça Eleitoral deve ser feito até 5 de julho.
O esforço visa a construir uma chapa majoritária com o senador Osmar Dias (PDT), uma das principais lideranças do Estado. O pedetista é o nome da preferência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para encabeçar a chapa majoritária e propiciar um palanque forte para Dilma no Estado, onde o candidato do PSDB ao governo - o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa - desfruta de alta popularidade.
A reunião, apenas com peemedebistas, será na residência oficial do presidente da Câmara e do PMDB, Michel Temer. Em seguida, haverá uma conversa da qual tomarão parte o ministro do Trabalho e presidente do PDT, Carlos Lupi, e o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra.
A novela paranaense arrasta-se há semanas e o desfecho ainda é uma incógnita. Mas a ausência de Osmar Dias na convenção que formalizou a candidatura de Beto Richa ao governo no último sábado reacendeu as esperanças de petistas e peemedebistas para que o pedetista integre a chapa governista.
No entanto, Dias formulou uma consulta à Executiva do PDT, na última sexta-feira, sobre a possibilidade de concorrer à reeleição para o Senado na chapa tucana.
Em suma, Osmar Dias não tomou sua decisão e continua a negociar com ambos os lados. Mas a verdade é que se o governador Orlando Pessuti desistir de se candidatar à reeleição para apoiá-lo, Dias tende a aceitar a aliança para lançar-se candidato ao governo, como desejam Lula, Dilma, Lupi e Temer.
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