O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), negou há pouco que tenha recebido recursos ilegais da construtura Camargo Corrêa. Notícia publicada segunda-feira (2) pelo portal de notícias IG afirma que o nome do presidente licenciado do PMDB aparece mais de 50 vezes em arquivos secretos da empreiteira, apreendidos pela Polícia Federal, ao lado de anotações de valores que somam US$ 345 mil.
Quero reagir com indignação, mas com a maior indignação, disse Temer. Ele desqualificou o documento apreendido pela PF durante a Operação Castelo de Areia, na residência de Pietro Bianchi, executivo da Camargo Corrêa. Um papel apócrifo, uma simples folha datilografada que coloca nome das mais diversas autoridades e colocando meu nome.
Temer afirmou ainda que as supostas planilhas secretas da empreiteira aparecem com o seu nome escrito de maneira errada, o que indicaria que o conteúdo não corresponde verdade. Eles tanto me conhecem, que no papel apócrifo tem o meu nome errado. Meu nome está lá com outra sílaba, observou.
O presidente da Câmara afirmou, no entanto, que recebeu da construtora doação de R$ 50 mil, de maneira legal, durante a campanha de 2006.
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