Diante do agravamento da crise política, com a cúpula do governo e do PMDB arrastados para o centro da Lava Jato e com baixa popularidade, o presidente Michel Temer não cogita renunciar ao cargo.
Apesar da posição de integrantes da base aliada, caso do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), que defendeu nesta terça-feira (13) “gesto maior” de Temer abrindo mão de seu mandado, o peemedebista trabalha para garantir normalidade a sua gestão.
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Leia a matéria completa“Podemos chegar ao último fato, que é, para preservar a democracia, ter um gesto maior de poder e mostrar que ninguém governa sem apoio popular. E nessa hora não podemos ter medo de uma antecipação do processo eleitoral”, disse Caiado.
Dentro do Planalto, porém, não existe a possibilidade de renúncia. “O presidente não pensa em renúncia. Sabia que teria muita dificuldade para governar. O projeto dele é resgatar o país, não quer aplauso nem reconhecimento fácil”, disse um auxiliar presidencial ao jornal O Globo.
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Leia a matéria completaEste interlocutor comentou ainda que a baixa popularidade de Temer ajuda na tomada de medidas polêmicas, como a PEC do teto de gastos, aprovada nesta terça-feira, e a reforma da Previdência, que deve ser feita para dar uma nova perspectiva de crescimento ao país.
Quanto à antecipação das eleições, no Palácio Planalto, a medida é vista como “complexa”. Mesmo que haja um acordo entre os partidos, disse um auxiliar de Temer, uma proposta de emenda constitucional tem uma tramitação lenta.
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Leia a matéria completaA eleição ocorreria, pelos cálculos de governistas, no fim de 2017. E ainda teria que se discutir como separar as eleições dos governadores, deputados e senadores, ou se elas também seriam antecipadas.
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