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O TCU aprovará hoje o pedido de quebra de sigilo dos cartões de crédito corporativos da Presidência. Tão logo a "IstoÉ Dinheiro" divulgou extratos de saques em dinheiro feitos com os cartões, os sub-relatores da CPI dos Correios foram ao presidente do tribunal, Adílson Motta.

Janela de oportunidade – Os membros da CPI trataram da força-tarefa de 120 auditores do TCU designados para ajudar nas investigações. Aproveitaram para pedir que lhes sejam enviados os dados referentes aos cartões de crédito corporativos.

Vai longe – Do líder do PFL na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), sobre os R$ 6,8 mi sacados com cartões corporativos do governo: "Daqui a pouco essa lista vai superar a dos contemplados com dinheiro das contas de Marcos Valério".

Temos curau – Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) chamou Toninho da Barcelona de "Toninho da Pamonha". A oposição não perdeu a piada: o depoimento do doleiro será, de fato, o puro creme do milho.

Unidos venceremos – Os petistas João Paulo Cunha, Paulo Rocha e Professor Luizinho finalizavam ontem a defesa que entregarão ao relator Osmar Serraglio (PMDB-PR). Buscarão negar a existência do "mensalão" – e, portanto, a existência de motivo para cassação.

Software livre 1 – A demora da Anatel e das operadoras de telefonia para uniformizar os dados dos sigilos quebrados levou a CPI dos Correios a pedir ajuda à PF. O setor de inteligência da corporação está criando uma base de dados para padronizar as informações.Software livre 2 – O trabalho da PF foi possível graças a um software conhecido na CPI como "programa X", mas os técnicos tiveram de ajustar, muitas vezes à mão, dados fornecidos pelas operadoras.

Hora da resenha – Antônio Palocci telefonou ao tucano Arthur Virgílio na noite de segunda. Queria entender a argumentação do senador, que em dura nota emitida à tarde contestara afirmação do ministro, feita na entrevista de domingo, de que o governo Lula gerou mais empregos que o de FH.

Prova dos nove – Em longa conversa, Virgílio sustentou o que dissera. Palocci então se comprometeu a enviar o secretário Bernard Appy (Política Econômica) para se inteirar dos números do senador. E afirmou que, se o debate concluir pela razão do tucano, recuará publicamente de sua declaração.

Próximo capítulo – Do líder da minoria, José Carlos Aleluia (PFL-BA), exortando a Câmara a sair da paralisia: "Lula pertence ao passado. Precisamos cuidar do futuro".

Debandada – O vice-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, quatro secretários da administração Beto Richa (PSDB) e três vereadores pediram ontem desfiliação do PSB. O grupo diverge da ala, majoritária no âmbito nacional, que prega apoio ao governo Lula.

Por eliminação – A bancada do PMDB na Câmara paulistana anuncia na próxima semana apoio ao tucano José Serra. É o fim, na prática, do chamado "Centrão", bloco formado no início da gestão.

TIROTEIO

* De Eduardo Graeff, secretário-geral da Presidência na gestão FH, sobre a filósofa Marilena Chaui, segundo quem na origem da crise está uma "armadilha tucana", que levou o governo Lula a "se assumir como transição, não transformação":

– OK, se a doutora Chaui se sente melhor, eu confesso: nós tucanos armamos tudinho, da transição ao mensalão. Ou quase tudo. Por Espinosa, doutora, nos inclua fora do caso da cueca.

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