Porto Alegre (Folhapress e AE) – A chuva e o vento forte causaram estragos na segunda-feira e ontem e devem se intensificar hoje no Rio Grande do Sul. A Rede de Estações de Climatologia Urbana de São Leopoldo prevê que se formará um ciclone extratropical com ventos entre 120 e 130 km/h em alto mar, junto à costa. Especialmente dois municípios gaúchos foram castigados pelo temporal, com destelhamentos e queda de árvores: Barra do Quaraí e Uruguaiana.

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Em Barra do Quaraí, o telhado da escola estadual Neusa Correia Pereira desabou e cerca de 700 alunos ficaram sem aula.

Em Uruguaiana, os ventos de 90 km/h derrubaram árvores e destelharam casas.

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Não havia, no fim da tarde, um balanço sobre os prejuízos sofridos e pessoas desabrigadas.

De acordo com a Rede de Estações de Climatologia Urbana, o vento em terra, hoje, vai soprar com rajadas de 50 a 70 km/h em todo o Rio Grande do Sul. No litoral, as rajadas podem atingir 100 km/h.

As condições de navegação serão extremamente perigosas, o mar estará agitado e há risco de ressaca. O vento será mais forte no litoral sul – especialmente entre o Chuí e Mostardas.

O temporal será resultado do ingresso de uma frente fria associada a um intenso ciclone extratropical posicionado a sudoeste do Uruguai.

A frente fria, vinda do Rio Grande do Sul, chega hoje ao Paraná, e estão previstos ventos moderados a fortes na maioria das regiões. O tempo fica instável, com chuvas e trovoadas durante o dia. A instabilidade começa pelas regiões Oeste e Sudoeste do estado.

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São Paulo

A capital de São Paulo enfrentou ontem a tarde mais quente e seca deste inverno. Às 15 horas, no Instituto Nacional de Meteorologia, no Mirante de Santana, na zona norte, a máxima chegou a 28,8ºC e a umidade relativa do ar caiu para 28%. Foi a primeira vez neste ano que a umidade ficou abaixo de 30% na estação oficial da cidade, determinando o estado de atenção.

A máxima anterior, 28,7ºC, foi registrada no domingo passado e no último dia 15.