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O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reagiu à decisão da 13ª Conferência Nacional de Saúde de rejeitar a proposta do governo de criar fundações estatais para administar os hospitais públicos. Os representantes da área de saúde, usuários e gestores que participaram da conferência, que ocorreu neste fim de semana, em Brasília, decidiram não apoiar o projeto que o governo enviou ao Congresso Nacional e que cria esse modelo de gestão, baseado na autonomia da administração, permite demissão de servidores incompetentes e paga salários de mercado. Ele disse que lamenta a decisão e a considera um equívoco. A declaração do Temporão irá constar numa nota a ser divulgada pelo Ministério da Saúde daqui a pouco.

- A conferência não é deliberativa. Rejeitou a proposta do governo, mas não apresentou proposta alguma. O governo respeita a posição da conferência, mas vai continuar buscando no Congresso Nacional uma lei que permita ao SUS (Sistema Único de Saúde) administrar seus hospitais com o mínimo de eficiência. O governo continua irredutível na busca de uma solução para a questão da gestão dos hospitais. Lamento e considero um equívoco essa posição. A conferência é órgão de assessoramento e não é deliberativa - disse José Gomes Temporão.

Temporão reagiu a declarações do presidente do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Júnior, de que o governo terá que sentar e discutir nova proposta sobre a fundação estatal.

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