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Apesar de fazer parte do grupo de deputados que busca um terceiro nome para concorrer à presidência da Câmara, o deputado Ricardo Izar (PTB-SP) disse que essa opção vai ficando cada vez mais difícil. Principalmente depois que parte do PSDB anunciou apoio à candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP). Para fechar questão sobre o assunto, os deputados favoráveis a uma terceira via vão se reunir na terça-feira.

- O grande problema é que tem o lado prático. Gostaríamos de escolher uma pessoa que não esteve implicada com todas as irregularidades do ano passado e, logicamente, de um partido que tenha muito voto. Não adianta escolher um candidato do P-Sol, que só tem três deputados, ou do PV, que tem meia dúzia de deputados. Há necessidade de alguém de um partido grande ou médio, pelo menos - disse o deputado em entrevista à Rádio Nacional.

Para Izar, a próxima semana será decisiva nas negociações em torno de um nome definitivo para concorrer à presidência da Casa.

- Diversos partidos vão se reunir, outros, os candidatos já saíram para a campanha e estão visitando os deputados nos estados. O quadro começa a ficar mais claro na semana que vem - acredita ele.

O deputado afirma não temer a repetição do chamado e um "efeito Severino" - a vitória inesperada de Severino Cavalcanti para a presidência da Câmara em 2005, depois de impasse na candidatura dos dois candidatos do governo ao cargo.

- A realidade é uma só: se tiver uma terceira via, será uma pessoa competente, capaz, honesta, diferentemente do que aconteceu no caso Severino, que foi indicado pelo baixo clero.

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